quarta-feira, 7 de abril de 2010

Radares, pardais, fiscalização eletrônica, etc



Em cada cidade, um nome diferente. Radar, lombada eletrônica, pardal e outros, todos definindo o equipamento que mede a velocidade em vias urbanas e rodovias, e registra em imagem os abusos e excessos.

A polêmica em torno desses equipamentos sempre foi grande, com muita gente execrando de forma acentuada a lei que permite seu funcionamento. As alegações vão desde a falta de precisão nas medições até coisas estapafúrdias, como invasão de privacidade. A falta de manutenção em alguns lugares e a depredação, que vem da própria população, colaboram muito para o funcionamento precário de alguns equipamentos.

Bom, os equipamentos estão aí, funcionando e multando, e são amparados por lei. A questão é que esse equipamento, desde que aferido, logicamente, não faz nada mais do que flagrar aquele que descumpre a lei de trânsito. Em Curitiba, num passado muito recente, os radares foram desligados por um certo período, e o abuso na velocidade foi ferrenho. Mesmo proibídos de multar, os equipamentos permaneceram monitorando, e chegaram a registrar velocidades acima de 150 Km/h em vias onde se pode trafegar, no máximo, em 40 km/h. Deduz-se daí que, sem radares, a cidade viraria um caos total.

O "X"da questão, neste caso, vem dos motoristas. Ao serem questionados, 90% deles alegam serem cumpridores das leis regulamentares de trânsito, mas reclamam dos radares da mesma forma. Bom, então, ou EU ESTOU FICANDO BURRO, SURDO E CEGO, ou estas pessoas, que além de hipócritas são idiotas, cretinas e criminosas (quando violam deliberadamente o limite de velocidade), pois se respeitam as leis de trânsito, não têm o porquê temer os radares e pardais.

É. O Brasil continua sendo o Brasil.

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