segunda-feira, 12 de abril de 2010

Escrevendo a saúde brasileira



Matéria: Novo código de ética busca mudar relação médico-paciente no Brasil
Site de origem da matéria: G1

Bom, vamos lá. Segunda-feira tá chegando, a semana tá inteira, e eu tenho consulta de rotina no médico. Mas, falando em médico, e assistindo ao Fantástico, observei uma matéria que fala justamente deles (a matéria é a mesma do link acima no G1; na matéria, você encontra também um link para a matéria no Fantástico). Na realidade, a matéria era sobre o novo "Código de Ética Médica Brasileiro". Pelo que pude observar, o enfoque básico é melhorar a relação médico-paciente, que anda de precária a ainda mais ruim.

Será incentivada a segunda opinião, isso em caso de dúvidas ou qualquer outro motivo alegado pelo paciente ou responsável por ele. Fica estabelecida, também, a morte digna, o que acaba com os tratamentos paliativos e que pouco resolvem. Além desses fatos, a matéria trata do que diz ser mais importante: a ausência. Concordo em partes. É realmente massacrante para o povo chegar em um posto, pronto-socorro, hospital ou clínica e, simplesmente, descobrir que o médico que DEVERIA estar lá, NÃO ESTÁ. É, no mínimo, irresponsabilidade de alguém, seja do médico que se ausentou ou daquele que deveria, em tese, estar cuidando dessa logística. E o povo, bom... o povo é quem fica com o abacaxi, como sempre.

Mas tem outro ponto na matéria que me chamou a atenção e me levou a escrever este post: garranchos médicos. É incrível como eles conseguem escrever daquela forma. Não adianta a desculpa de que o tempo era escasso na faculdade, com muita matéria durante o curso, que era extressante, que no consultório não têm condições de se escrever direito, etc. Isso não cola. Chego a pensar que alguns fazem propositalmente.

Na própria matéria é dito que um determinado médico, ao ser levado até ele um receituário que ele próprio escreveu, não conseguiu ler o que estava ali (ler é bondade da minha parte. O termo correto, neste caso, seria decifrar). Então, se o próprio médico não conseguiu ler o que escreveu, quem dirá o farmacêutico ou funcionário da farmácia!?! Certa vez, peguei uma receita médica e fui comprar o dito remédio. Me venderam um produto na farmácia, mas fiquei com a pulga atrás da orelha. Fui, então, em mais duas farmácias e, somente na terceira, é que o farmacêutico me vendeu o remédio correto. Nota: a primeira me vendeu remédio prá labirintite e a segunda para calos, e o meu problema era no estômago.

Num consultório médico de posto popular você vê de tudo. Todos os tipos de descaso com a saúde pública estão lá. E faz algum tempo que ouço dizer que vão resolver isso. Bom, talvez se os homens públicos desse país fossem obrigados a se tratar na saúde pública, eles vissem o quanto ela está ruim. E quanto aos médicos e seus garranchos, por favor, sem desculpas. Vocês é que não têm um pingo de boa vontade em melhorar. Se ligassem mais para seus pacientes, isso não aconteceria.

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