terça-feira, 27 de abril de 2010

Ser corno ou não ser?



Matéria: Projeto de lei prevê que amante pague pensão em caso de divórcio

Site de origem: G1 - JH

Sr. Deputado Paes de Lira, de São Paulo, parabéns. Já havia passado da hora de alguém tomar um posicionamento quanto a um assunto tão polêmico quanto esse. E repito aqui as palavras do presidente da Associação dos Cornos do Ceará, Sr. José Adauto Caetano: "...o cara, além de ser corno e sofrer com o chifre, ainda ela leva tudo...". Ele está certíssimo. Além de ser difamado pela cornice, ainda tem que pagar monetariamente por isso?

E não me chamem de machista, pois o projeto de lei prevê pena para os dois lados. Mas, uma coisa me chamou a atenção. Na matéria, alguns "cidadãos" se posicionaram de forma contrária ao projeto (não me refiro ao presidente da OAB, mas aos outros entrevistados). Por que eles são contra? São o terceiro elo do relacionamento? Têm medo de acabar pagando pensão? Eles que lembrem que um dia podem vir a provar do próprio remédio, ou seja, virarem cornos.

O fato é que, se a lei for aprovada, a chifrada passa a doer menos, pelo menos no bolso. E aquele (ou aquela) que for procurar alguém fora de casa, evidentemente vai procurar uma (ou um, talvez dois, três... vai da preferência de cada um) amante com mais posses. Amante pé rapado vai perder a vez.

Não sei o que vai acontecer pela frente, mas comer fora de casa pode ficar mais caro num futuro próximo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ouvi por aí... parte II

Mais algumas palavras que andam enroscando boca-afora do povo.
Lembre que a forma correta é a que está entre parênteses.

despois (depois), borsa (bolsa), borsite (bursite), custipar (constipar), despositivo (dispositivo), previnido (prevenido, de prevenção), célebro (cérebro), cumigo (comigo), isperando (esperando), bunito (bonito), petrólho ou petrólio (petróleo), abenção (benção), gospir (cuspir), muinto ou muinta (muito ou muita), adevento (advento), adevérbio (advérbio), fejão, fejoada (feijão, feijoada), mulér (mulher, pelo menos assim eu penso), molera (moleira), moletão (bom, neste caso pode ser uma "muleta" grande ou "moletom"), púdico (puDIco... paroxítona, e não proparoxítona), aveia (veia, quando se refere a um vaso sanguíneo), pórva (pólvora).

O pior é saber que ainda tem muito mais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ouvi por aí.

Não sou nenhum literato, pelo contrário. Meu português é bem "ruinzinho". Mas têm coisas que se ouve por aí que doem nos ouvidos, principalmente quando quem está falando tem formação e conhecimento suficiente para se policiar e evitar o fato.

Segue, abaixo, uma pequena lista das pérolas que lembrei ou ouvi nos últimos dias. Entre parênteses está a forma correta. Com o tempo, vou atualizar a lista.

palhativo (paliativo), vou ir (eu vou), adevogado (advogado), profssão (profissão), absolver (quando se quer falar absorver), cademia (academia... juro que ouvi isso. E foi repetido umas 3 vezes), defeciência (deficiência), pesco (pêssego), creticar, creticando (criticar, criticando), répitil (réptil), consigui (consegui), entrar prá dentro, sair prá fora, subir prá cima, descer prá baixo, abrido (aberto), ruim (numa só sílaba. O correto seria ru-im), Ostrália ou Ostrálha (Austrália), vou ir voltar (voltarei. Essa dói na alma), pobrema (problema. Essa é clássica), ademitir (admitir), adimitido (bom, neste caso pode ser "demitido" ou "admitido", dependendo do uso previsto), ólio ou ólho (presumo ser de "óleo". Se for de "olho" eu desisto e vou prá Ostrálha), fália ou faia (falha), familha (família), familhar (familiar).

Escrevendo a saúde brasileira



Matéria: Novo código de ética busca mudar relação médico-paciente no Brasil
Site de origem da matéria: G1

Bom, vamos lá. Segunda-feira tá chegando, a semana tá inteira, e eu tenho consulta de rotina no médico. Mas, falando em médico, e assistindo ao Fantástico, observei uma matéria que fala justamente deles (a matéria é a mesma do link acima no G1; na matéria, você encontra também um link para a matéria no Fantástico). Na realidade, a matéria era sobre o novo "Código de Ética Médica Brasileiro". Pelo que pude observar, o enfoque básico é melhorar a relação médico-paciente, que anda de precária a ainda mais ruim.

Será incentivada a segunda opinião, isso em caso de dúvidas ou qualquer outro motivo alegado pelo paciente ou responsável por ele. Fica estabelecida, também, a morte digna, o que acaba com os tratamentos paliativos e que pouco resolvem. Além desses fatos, a matéria trata do que diz ser mais importante: a ausência. Concordo em partes. É realmente massacrante para o povo chegar em um posto, pronto-socorro, hospital ou clínica e, simplesmente, descobrir que o médico que DEVERIA estar lá, NÃO ESTÁ. É, no mínimo, irresponsabilidade de alguém, seja do médico que se ausentou ou daquele que deveria, em tese, estar cuidando dessa logística. E o povo, bom... o povo é quem fica com o abacaxi, como sempre.

Mas tem outro ponto na matéria que me chamou a atenção e me levou a escrever este post: garranchos médicos. É incrível como eles conseguem escrever daquela forma. Não adianta a desculpa de que o tempo era escasso na faculdade, com muita matéria durante o curso, que era extressante, que no consultório não têm condições de se escrever direito, etc. Isso não cola. Chego a pensar que alguns fazem propositalmente.

Na própria matéria é dito que um determinado médico, ao ser levado até ele um receituário que ele próprio escreveu, não conseguiu ler o que estava ali (ler é bondade da minha parte. O termo correto, neste caso, seria decifrar). Então, se o próprio médico não conseguiu ler o que escreveu, quem dirá o farmacêutico ou funcionário da farmácia!?! Certa vez, peguei uma receita médica e fui comprar o dito remédio. Me venderam um produto na farmácia, mas fiquei com a pulga atrás da orelha. Fui, então, em mais duas farmácias e, somente na terceira, é que o farmacêutico me vendeu o remédio correto. Nota: a primeira me vendeu remédio prá labirintite e a segunda para calos, e o meu problema era no estômago.

Num consultório médico de posto popular você vê de tudo. Todos os tipos de descaso com a saúde pública estão lá. E faz algum tempo que ouço dizer que vão resolver isso. Bom, talvez se os homens públicos desse país fossem obrigados a se tratar na saúde pública, eles vissem o quanto ela está ruim. E quanto aos médicos e seus garranchos, por favor, sem desculpas. Vocês é que não têm um pingo de boa vontade em melhorar. Se ligassem mais para seus pacientes, isso não aconteceria.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um tributo e uma crítica.


"...se eu tivesse teu olhar, poderia ver a luz,
e nada mais faria, só prá tí vivia,
mesmo que o mundo pare de girar.
"

Matéria: Morre Ivo do Blindagem

Conheça mais: Vídeo da Música Se Eu Tivesse , Letras das Músicas

E o Leminski (Paulo Leminski, poeta e escritor paranaense, prá quem não conhece), precisava de parceria, então, veio buscar o Ivo Rodrigues.

Dificilmente, algum curitibano tenha deixado de ouvir o Blindagem. Todos conheciam, mesmo sem saber. Uns adoravam, outros, não. Diziam que não gostavam ou não conheciam, mas, lá no recanto de suas vidas vazias e solitárias, conheciam sim. A questão de gostar ou não gostar eu não discuto, mas que conheciam, ah! isso conheciam.

O Ivo era gaúcho, veio prá curitiba ainda novo, fez tv, teve banda aqui e ali, até que foi convidado prá integrar o Blindagem. Ritmo? Todos, mas especialmente o Rock. Vi o Ivo fazer de tudo, do folk ao jazz, passando por sertanejo e românticas. Com o Leminski, assinou diversas parcerias. Só o que eu não vi, foi o Ivo se prostituir. Cantou aquilo que gostava e acreditava ser o seu melhor, e não aquilo que é "vendável".

O tributo foi acima, e agora, vem a crítica. Tenho 42 anos e vi o rock atual nascer dentro da ditadura (final dela). Exemplos: Legião Urbana, Engenheiros do Havaii, Capital Inicial, Ira!, Barão Vermelho (na época do Cazuza), e várias outras bandas e cantores. O fato é que a música nacional, especialmente o Rock, passou muito tempo centralizado no eixo Rio-São Paulo. Aos poucos, Brasília, Minas e Rio Grande do Sul foram tomando seu espaço, mas para por aí. Sempre houve um "umbigocentrismo" no mercado fonográfico nacional. Ou você se baseava nessas duas cidades (Rio e São Paulo), ou estava morto pro mercado nacional. Simplesmente não tinha acesso nenhum aos investimentos.

O tempo foi passando, e pouco se mudou nisso tudo. O Blindagem não é novo não, e o Ivo e a "piazada" do Blindagem têm talento, e muito. Mas ficaram por aqui. A voz do Ivo é algo impressionante. Se você duvida, pare prá escutar, mas escute realmente, não apenas uns 5 segundos. Retire aquele maldito bloqueio de achar que só o que a mídia enfia por nossa goela abaixo é bom. Aí então, você verá que eu tenho razão.

Não quero dizer aqui que apenas o que eu gosto é bom. Sou eclético e, antes de criticar, vou conhecer. Então, faça o mesmo. E quanto ao mercado nacional, vai a pergunta: só o que se faz em São Paulo e Rio (em questões de rock) vale a pena ser mostrado para o resto do Brasil e para o mundo? Atenção, gravadoras, o YouTube está aí, mostrando novos talentos para o mundo todo. Se vocês não se interessarem, outros canais podem se interessar. Depois, não venham chorando pelo leite derramado.

Ivo, fica em paz. E vocês, mídia e gravadoras, lembrem que O BRASIL VAI ALÉM DE RIO E SÃO PAULO.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Quer um bom emprego? Simples, basta morrer...

Matéria: Assembleia reconhece pagamento a uma pessoa que já morreu.
Site responsável pela matéria: RPC.

De vez em quando, as pessoas precisam dormir. Aliás, quando comecei este mero blog, achei que iria publicar um post a cada dois ou três dias. Me enganei. Se eu relaxar a guarda e me deixar levar, publico um post a cada cinco minutos. Como tenho trabalhado madrugadas afora, venho pedir que, por favor, aprontem menos neste país chamado Brasil e me deixem DORMIR mais sossegado.

A notícia da vez, citada no link acima, trata da re-contratação de um morto, um falecido, pela Assembléia Legislativa do Estado do Paraná. O sr. Dirceu Pavoni, o falecido em questão, trabalhou (?) e recebeu salário por dois anos e cinco meses (isso mesmo, 29 salários, sem contar gratificações, abonos, etc) após a sua morte. Sua lotação, na Assembléia, era no gabinete do sr. deputado Neivo Beraldin.

Os detalhes sobre o assunto você encontra no link que está no começo do post.

O que me irrita, me tira o sono, é o fato de que as coisas acontecem assim, do nada, como se tudo fosse tirado da cartola de um mágico. Ninguém sabe, ninguém viu. E quando se dá conta, a coisa está bem na sua frente. E é engraçado, pois toda essa quizumba* dá uma conotação literal ao termo "funcionário fantasma".

A Assembléia Legislativa do Paraná ficou notoriamente conhecida, faz poucos dias, pelos Diários "quase" Oficiais. Nem bem esse fato começou a ser investigado, e agora isso.

Vou falar o quê? Fingir que não ví ou que não ouvi nada, é meio difícil. Então, vai o seguinte recado (ou um pedido, dependendo do ponto de vista) para os membros da Assembléia: POR FAVOR, SEJA O QUE FOREM FAZER, FAÇAM COM TRANSPARÊNCIA. O POVO TÁ DE SACO CHEIO E BEIRANDO A IRA, MOTIVADOS POR ATOS VINDOS DAS PESSOAS PÚBLICAS DESSE PAÍS. RESPEITO É BOM E TODOS NÓS, POVO, GOSTAMOS.

Brasil, Brasil, Brasil... como dizia o Cazuza, "... mostra tua cara, quero ver quem paga...".


*o termo quizumba, segundo o dicionário Aulete Digital, quer dizer confusão envolvendo várias pessoas.

Depois, vão dizer que eu tô pegando no pé do Lul... (sr. Presidente).

A matéria é do G1.

Leia a matéria: Presidente nega favorecimento em repasses para prevenção de desastres

Não vou discutir a questão legal da coisa. Existem duas opiniões, e o próprio sr. Presidente Luiz Inácio da Silva pediu para que seja apurada a veracidade. Quem sou eu, então, prá criticar? Mas, tem coisa na matéria que dói na alma!!!

É uma merda mesmo (falei MERDA, sim. O blog é meu, eu sou o censor, e eu me permiti o palavrão... críticas podem ser enviadas e serão bem aceitas.). Segundo palavras do próprio sr. Presidente: "Tem muita gente querendo aparecer no 'Jornal Nacional'". Pergunta: Só existe o "Jornal Nacional" no Brasil? Tá certo que ele, o Jornal Nacional, tem muita credibilidade, eu assisto e gosto, mas ele não é o único que existe no país. E se "essas pessoas" que o sr. Presidente citou queriam aparecer no SBT? Ou na Record? RedeTV? Também existe a MTV!

Presidentes deveriam lembrar que representam o povo. Não deveriam expressar crenças, preferências ou torcidas por esse ou aquele time. Também não deveriam tentar escalar a SELEÇÃO DE FUTEBOL do país.

E quanto à verba de que trata a matéria do link, espero que o sr. Deputado Gedel Vieira Lima explique esses 37,25% de repasse da verba de "prevenção de enchentes" para a Bahia (enquanto Ministro da Integração Nacional). O Brasil é grande, e concentrar repasses ou privilegiar um Estado em detrimento de todos os outros, é de torrar o saquinho, que já anda prá lá de cheio, de todos os outros brasileiros que não são arregados por privilégios ministeriais.

Dentro em breve, vão dizer que só pego no pé do Lula (é o sr. Presidente, mas meio mundo chama o cidadão assim, então, por que não posso chamar também?). Muito pelo contrário, torci muito por ele, cheguei até a votar nele. Mas têm coisas que não dá prá aceitar. Ele deveria, no mínimo, cuidar mais do que fala, ou, pelo menos, assistir outro jornal também. Será que ele tem TV à cabo?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Radares, pardais, fiscalização eletrônica, etc



Em cada cidade, um nome diferente. Radar, lombada eletrônica, pardal e outros, todos definindo o equipamento que mede a velocidade em vias urbanas e rodovias, e registra em imagem os abusos e excessos.

A polêmica em torno desses equipamentos sempre foi grande, com muita gente execrando de forma acentuada a lei que permite seu funcionamento. As alegações vão desde a falta de precisão nas medições até coisas estapafúrdias, como invasão de privacidade. A falta de manutenção em alguns lugares e a depredação, que vem da própria população, colaboram muito para o funcionamento precário de alguns equipamentos.

Bom, os equipamentos estão aí, funcionando e multando, e são amparados por lei. A questão é que esse equipamento, desde que aferido, logicamente, não faz nada mais do que flagrar aquele que descumpre a lei de trânsito. Em Curitiba, num passado muito recente, os radares foram desligados por um certo período, e o abuso na velocidade foi ferrenho. Mesmo proibídos de multar, os equipamentos permaneceram monitorando, e chegaram a registrar velocidades acima de 150 Km/h em vias onde se pode trafegar, no máximo, em 40 km/h. Deduz-se daí que, sem radares, a cidade viraria um caos total.

O "X"da questão, neste caso, vem dos motoristas. Ao serem questionados, 90% deles alegam serem cumpridores das leis regulamentares de trânsito, mas reclamam dos radares da mesma forma. Bom, então, ou EU ESTOU FICANDO BURRO, SURDO E CEGO, ou estas pessoas, que além de hipócritas são idiotas, cretinas e criminosas (quando violam deliberadamente o limite de velocidade), pois se respeitam as leis de trânsito, não têm o porquê temer os radares e pardais.

É. O Brasil continua sendo o Brasil.

O Rio está, literalmente, um rio. Mas, temos copa, olimpíada...

A imagem abaixo mostra os reflexos do descaso e péssima aplicação do dinheiro público.


A foto, da Ag. Reuters, mostra as ruas do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, tomadas pela água e pela lama.

Siga a matéria "CHEGA A 102 O NÚMERO DE MORTOS POR CAUSA DA CHUVA NO RIO" no site de notícias G1, da Globo.

Poderia falar aqui sobre o dinheiro do pré-sal, mas não é a hora. Quero me referir ao descaso público feito pelo senhor Presidente Luiz Inácio da Silva e várias outras autoridades de todas as esferas e gêneros, do esporte ao mundo religioso. Para se trazer a copa do mundo de 2014 para o Brasil e as olimpíadas de 2016 para o Rio, essas pessoas, juntamente com todos os meios de comunicação, fizeram o maior estardalhaço, moveram mundos e fundos.

Pois bem, a copa vem aí, as olimpíadas também. E daí? E se chover durante a copa e alagar o Maracanã? Pior, e se alagar o Rio? Bonito, não é? CADÊ A INFRAESTRUTURA QUE JÁ DEVERIA ESTAR PRONTA PARA A COPA? Bom, mas, e se chover durante as olimpíadas? E se a chuva molhar a barba de alguma autoridade lá de fora? Seria bom, então, alguém daqui do Brasil já tratar de por as barbas de molho...

Outra coisa que me incomoda com relação a tudo isso é que, se pensarmos que temos todo esse dinheiro para pagar copa e olimpíada, então, temos dinheiro para a SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, BEM ESTAR SOCIAL e algumas outras coisinhas que eu possa ter esquecido. O que? Para essas coisas é mais difícil? Tem que ver se está no orçamento?

Pois é, as olimpíadas vêm aí, e o povão tá por aí, morrendo nas filas dos hospitais públicos, vitimados pelo atendimento precário e quase inexistente.

E não adianta me encher o saco ou vir me criticar, dizendo que não é bem assim. Se não acredita, tira essa porcaria de máscara de brasileiro feliz e vai para um posto de saúde de um bairro pobre e fica observando o que acontece. Isso vale prá vocês também, senhores GOVERNADORES, PREFEITOS, ETC..., mas especialmente para Vossa Excelência, senhor Presidente Luiz Inácio da Silva, que foi quem mais comemorou com essa história de olimpíada.

Um assunto como esse deveria passar por aprovação popular, e não ser ditado por meia-duzia de mequetrefes que têm a mídia na mão.

Decidiram por mim e por todos os outros brasileiros, mas ninguém nos consultou. Agora, vamos todos ter que enfiar goela abaixo essa copa e essa olimpíada, e fingir que estamos felizes com tudo isso. Só sei de uma coisa. É bom que todas essas autoridades e pessoas que tanto defenderam a vinda da copa e da olimpíada para cá tratarem de dar uma solução para essa situação no Rio e para todos os outros problemas pelo Brasil afora. Se para uma coisa tem dinheiro, para as outras também tem que ter.

O importante é competir...

Dá uma olhada nessa foto aí de baixo:



Essa é a seleção Brazuca de 2002, campeã, e comandada pelo Felipão. A pergunta é a seguinte: ESSA EQUIPE SAIU DAQUI DO BRASIL, ATRAVESSOU O MUNDO, SÓ PRÁ COMPETIR????

O mundo vive de frases feitas, e essa é uma delas: O importante é competir. Tá errado. Competir, e com lealdade, é obrigação. E, sim, O IMPORTANTE É VENCER. Todo aquele que entra em qualquer competição, deve entrar prá vencer, ou então está antecipando a desculpa pro fracasso e prá derrota. É inadmissível saber que se gasta mundos de dinheiro na preparação de atletas de ponta, com profissionais, materiais e logística, para que depois eles percam e venham com essa desculpa esfarrapada. Até os moleques que batem um futebolzinho no asfalto quente sabem disso.

Essa história de que o importante é competir, é desculpa de pessoas incompetentes, de atletas fracassados e narradores e comentaristas que não têm o que falar.

ÓTIMA ESTRÉIA

De cara, um post contraditório ao que se propõe esse mero blog.

No Paraná, o apresentador do programa policial "RP2" (TV Vila Velha de P. Grossa) resolveu escrachar e ameaçar, ao vivo, um estudante de jornalismo, única e simplesmente porque o mesmo teria feito críticas sobre o dito programa num blog universitário.

Acompanhe a matéria na Folha de São Paulo.

Concordo que se deve falar o que se pensa, e o apresentador do programa policial falou, mas para tudo tem hora e lugar. Se o apresentador pode tecer comentários e criticar o que vê pela frente, também tem que dar a cara a tapa e aceitar o que vem pela frente.

A idiotice toda está naquela pessoa que determinou a não necessidade de um diploma universitário para as funções de jornalismo. Deu nisso. Incompetentes e falastrões espalhados por todos os cantos.

Faz lei, desfaz lei, gasta dinheiro com políticos e magistrados, e o Brasil tá aí, largado para as traças.